No final de um dia exaustivo, estive compartilhando momentos de degustação de bons goles de café, regado de reflexões com um amigo, alto executivo de uma empresa. Trocamos olhares sobre a prática de desenvolvimento de criatividade e inovação nas empresas. Isso tem aguçado meus ânimos quando observo que as ideias não estão sincronizadas com a prática.
É inegável que a pressão por resultados imediatos e a aversão ao risco no ambiente corporativo podem levar a uma certa inércia criativa, onde a zona de conforto pode ser mais atraente do que a busca por soluções inovadoras e transformadoras. Nesse universo é comum perceber um paradoxo latente: como ser criativo, inovador, disruptivo, sem tempo e espaço interno para tal? Nesse sentido, a arte pode ser estrategicamente inserida com um meio de transformação, mudanças e resultados nas empresas.
Quando compartilhei essa percepção, meu amigo ficou alguns minutos parado, olhando para o nada, como se estivesse buscando em seus pensamentos alguma informação. Alguns minutos depois, expôs que aquela informação era exatamente o que ele percebia, mas, até então, não conseguia traduzir essa observação. Em seguida fiz uma provocação: e como romper e explorar novos horizontes?
Quando fiz essa pergunta, ele olhou profundamente em meus olhos, como assustado com o que estava prestes a dizer, respirou resignado e disse: Helena, conheço o seu trabalho e sinceramente sei que a arte pode produzir muitos resultados nas organizações, uma ferramenta de transformação e inspiração, mas existe ainda o medo de mexer nas estruturas. Uau! Aquela “confissão” não foi surpresa, mas sinceramente não esperava escutar de uma forma tão clara essa afirmação.
Em suas diversas formas e manifestações, a arte desperta a mente, estimula a criatividade e promove uma visão mais ampla e profunda da realidade. Ao adotar a arte como parte integrante da estratégia empresarial, os executivos podem romper com as barreiras do pensamento linear e explorar novas possibilidades, gerando inovação e resultados concretos.
Aquelas xicaras de café serviram para o meu amigo como um chacoalhão de possibilidades. Afinal, a arte não se limita aos museus e galerias. Ela está presente em tudo que nos rodeia, desde a arquitetura de um prédio até o design de um produto. Ao incorporar a arte em sua visão de mundo e em suas práticas empresariais, os executivos podem estimular a criatividade, a originalidade e a ousadia necessárias para enfrentar os desafios do mercado atual.
#endomarketing
#employerbranding
#palestra
#palestrante
#desenvolvimentodeequipes
#gestãodemudanças
#inovaçãocorporativa
#acaodistuptiva
#sustentabilidade
#sustentabilidadeempresarial
#happeningartistico